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1.
Rev. bras. anestesiol ; 57(1): 39-51, jan.-fev. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-440116

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O alívio da dor no trabalho de parto tem recebido atenção constante visando ao bem-estar materno, diminuindo o estresse causado pela dor e reduzindo as conseqüências deste sobre o concepto. Inúmeras técnicas podem ser utilizadas para analgesia de parto. Este trabalho teve como objetivo comparar a técnica peridural contínua com a combinada, ambas com o uso de bupivacaína a 0,25 por cento em excesso enantiomérico 50 por cento e fentanil como agentes. MÉTODO: Participaram do estudo 40 parturientes em trabalho de parto com dilatação cervical entre 4 e 5 cm que foram distribuídas em dois grupos iguais de forma aleatória. O Grupo I recebeu anestesia peridural contínua. O Grupo II recebeu anestesia combinada. Foram avaliados: medidas antropométricas, idade gestacional, dilatação cervical, tempo entre o bloqueio e a ausência de dor por meio da escala analógica visual, possibilidade de deambulação, tempo entre o início da analgesia e a dilatação cervical completa, duração do período expulsivo, parâmetros hemodinâmicos maternos e vitalidade do recém-nascido. Possíveis complicações, como depressão respiratória, hipotensão arterial materna, prurido, náuseas e vômitos, também foram observadas. Para a comparação das médias utilizou-se o teste t de Student e para a paridade e tipo de parto utilizou-se o teste do Qui-quadrado. RESULTADOS: Não houve diferença estatística significativa entre os dois grupos em relação ao tempo entre o início da analgesia e a dilatação cervical completa, bem como em relação ao tempo da duração do período expulsivo, incidência de cesariana relacionada com a analgesia, parâmetros hemodinâmicos maternos e vitalidade do recém-nascido. CONCLUSÕES: Ambas as técnicas se mostraram eficazes e seguras para a analgesia do trabalho de parto, embora a técnica combinada tenha proporcionado um rápido e imediato alívio da dor. Estudos clínicos com maior número de casos são necessários para avaliar diferença na incidência de cesarianas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pain relief during labor is a permanent concern, aiming at the maternal well being, decreasing the stress secondary to pain, and reducing its consequences on the fetus. Several analgesia techniques can be used during labor. The aim of this study was to compare continuous and combined epidural analgesia, both of them using 0.25 percent bupivacaine with 50 percent enantiomeric excess and fentanyl. METHODS: Forty pregnant women, in labor, with cervical dilation between 4 and 5 cm, were randomly divided in two groups. Group I received continuous epidural anesthesia. Group II received combined anesthesia. The following parameters were evaluated: anthropometric measurements, gestational age, cervical dilation, length of time between the blockade and absence of pain according to the visual analogic scale, ability to walk, length of time between analgesia and complete cervical dilation, duration of the expulsive phase, maternal hemodynamic parameters, and vitality of the newborn. Possible complications, such as respiratory depression, maternal hypotension, pruritus, nausea, and vomiting were also evaluated. The Student t test was used to compare the means and the Chi-square test was used to compare the number of pregnancies and type of labor. RESULTS: There were no statistically significant differences between both groups regarding the length of time between the beginning of analgesia and complete cervical dilation, as well as regarding the duration of the expulsive phase, incidence of cesarean section related to the analgesia, maternal hemodynamic parameters, and vitality of the newborn. CONCLUSIONS: Both techniques are effective and safe for labor analgesia, although the combined technique provided fast and immediate pain relief. Clinical studies with a larger number of patients are necessary to evaluate the differences in the incidence of cesarean sections.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El alivio del dolor en el trabajo de parto ha recibido una atención constante objetivando el bienestar materno, disminuyendo el estrés causado por el dolor y reduciendo las consecuencias de éste sobre el concepto. Innumerables técnicas pueden ser utilizadas para la analgesia de parto. Este trabajo tuvo como objetivo comparar la técnica peridural continua con la combinada, ambas con el uso de bupivacaína a 0,25 por ciento en exceso enantiomérico 50 por ciento y fentanil como agentes. MÉTODO: Participaron del estudio 40 parturientes en trabajo de parto con dilatación cervical entre 4 y 5 cm que se repartieron en de los grupos iguales de forma aleatoria. El Grupo I recibió anestesia peridural continua. El Grupo II recibió anestesia combinada. Se evaluaron: medidas antropométricas, edad de embarazo, dilatación cervical, tiempo entre el bloqueo y la ausencia de dolor a través de la escala analógica visual, posibilidad de deambulación, tiempo entre el inicio de la analgesia y la dilatación cervical completa, duración del período expulsivo, parámetros hemodinámicos maternos y vital edad del recién nacido. Posibles complicaciones como depresión respiratoria, hipotensión arterial materna, prurito, náuseas y vómitos también fueron observados. Para la comparación de los promedios se utilizó el teste t de Student y para la paridad y tipo de parto se utilizó el teste del Qui-cuadrado. RESULTADOS: No hubo diferencia estadística significativa entre los de los grupos con relación al tiempo entre el inicio de la analgesia y la dilatación cervical completa, como también con relación al tiempo de la duración del período expulsivo, incidencia de cesárea relacionada con la analgesia, parámetros hemodinámicos maternos y vital edad del recién nacido. CONCLUSIONES: Las dos técnicas fueron eficaces y seguras para la analgesia del trabajo de parto, aunque la técnica combinada haya proporcionado un rápido e inmediato alivio del dolor...


Subject(s)
Humans , Female , Analgesia, Obstetrical , Anesthesia, Epidural/methods , Bupivacaine/administration & dosage , Bupivacaine/therapeutic use , Labor Pain
2.
Rev. bras. anestesiol ; 56(1): 16-27, jan.-fev. 2006. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-426140

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Estudos clínicos com enantiômeros levógiros dos anestésicos locais demonstraram maior segurança em função de menor cardiotoxicidade. A deambulação da parturiente durante o trabalho de parto pode abreviar o trabalho de parto. Este estudo visou comparar a qualidade da anestesia e as repercussões maternas e fetais bem como a capacidade de deambulação e micção espontânea das parturientes com o emprego da bupivacaína a 0,25 por cento e da bupivacaína com excesso enantiomérico de 50 por cento (S75-R25) a 0,25 por cento, associadas ao fentanil por via peridural contínua, no trabalho de parto. MÉTODO: Foram avaliadas 40 parturientes, estado físico ASA I e II, feto único, em trabalho de parto, submetidas a analgesia peridural contínua e divididas em dois grupos: no grupo I, receberam 8 mL (20 mg) de bupivacaína (S75-R25) a 0,25 por cento com epinefrina, associados a 100 æg de fentanil. No grupo II, receberam 8 mL (20 mg) de bupivacaína racêmica a 0,25 por cento com epinefrina, associados a 100 æg de fentanil. Foram avaliados os seguintes parâmetros: tempo de latência, nível de bloqueio sensitivo, grau de bloqueio motor, teste de Romberg, capacidade de deambulação e micção espontânea, duração do trabalho de parto e do período expulsivo, alterações hemodinâmicas e respiratórias maternas além da vitalidade dos recém-nascidos. RESULTADOS: Não houve diferença estatística significativa entre os grupos nos parâmetros avaliados. Todas as parturientes apresentaram força muscular com capacidade de deambulação, salvo no caso de indicação de cesariana (um caso do grupo II) ou quando o parto aconteceu antes do tempo previsto para avaliação deste parâmetro (quatro casos do grupo I e cinco casos do grupo II). CONCLUSÕES: Tanto a bupivacaína racêmica quanto a bupivacaína (S75-R25) a 0,25 por cento associadas ao fentanil mostraram ser boa opção para analgesia de parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Bupivacaine/administration & dosage , Labor, Obstetric/drug effects , Fentanyl/administration & dosage , Analgesia, Obstetrical/methods , Anesthesia, Epidural/instrumentation
3.
Rev. bras. anestesiol ; 53(5): 654-662, set.-out. 2003.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-350909

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Tradicionalmente os anestesiologistas desenvolveram as técnicas de anestesia regional que hoje dominam. Para participarem do tratamento dos pacientes com dores crônicas, necessitam transferir os conhecimentos adquiridos, além das indicações cirúrgicas, indicando-os no momento correto, tornando-os úteis e eficazes, num atendimento que deve ser multidisciplinar. O objetivo deste trabalho é mostrar aos anestesiologistas que os bloqueios anestésicos, no tratamento da dor crônica de origem cancerosa, para serem úteis e eficazes, devem ser indicados no momento correto inserindo-os como parte de um tratamento sistêmico, do qual deve-se participar ativamente. CONTEUDO: O uso correto do protocolo da Organização Mundial da Saúde proporciona diretriz para o controle da dor na maioria dos pacientes com moléstia cancerosa avançada. A eficácia desta abordagem é demonstrada nos seus três primeiros passos, com pequeno número de complicações. Contudo, há pacientes que experimentam efeitos colaterais indesejáveis aos medicamentos opióides sistêmicos e a presença de metástases ósseas e as neuropatias podem determinar efeitos deletéricos nesses pacientes. Técnicas invasivas são raramente indicadas, mas podem resultar em analgesia no tratamento das dores resistentes aos opióides quando usados adequadamente. CONCLUSÕES: Bloqueios com agentes neurolíticos que exigiam alto grau de perícia dos anestesiologistas são as últimas opções de tratamento quando as drogas sistêmicas não mantêm o efeito desejado ou produzem efeitos colaterais de difícil tratamento. Bloqueios anestésicos e injeção de drogas opióides por via subaracnóidea, têm lugar de destaque no tratamento da dor de origem cancerosa e devem ser considerados em situações específicas como parte de um tratamento multidisciplinar.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anesthesiologists have traditionally developed and mastered regional anesthetic techniques over the years. To help treating chronic pain, they need to transfer acquired know-how in addition to surgical indications, recommending procedures at the right time in a multidisciplinary approach. This research aimed at showing anesthesiologists that for anesthetic blocks to be useful and effective in treating chronic cancer pain, they have to be indicated in a timely manner, as part of a systemic approach where they need to play an active role. CONTENTS: WHO guidelines provide adequate pain control to most patients with advanced cancer disease. Its first three steps confirm the efficacy of this approach, with a low incidence of complications. There are however patients who experience undesirable side effects of systemic opioids, and the presence of bone metastases and neuropathies may determine noxious effects on those patients. Invasive techniques are seldom indicated, but they may provide analgesia in the treatment of opioid-resistant pain when adequately indicated. CONCLUSIONS: Neurolytic agent blocks, which require anesthesiologist skills, are the last treatment options when systemic drugs are unable to maintain desired effects or produce untreatable side effects. Anesthetic blocks and spinal opioids play an important role in the treatment of cancer pain and should be considered in specific situations as part of a multidisciplinary approach.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Tradicionalmente los anestesiologistas desarrollaron las técnicas regionales de anestesia que hoy dominan. Para participar del tratamiento de los pacientes con dolores crónicos, necesitan transferir los conocimientos adquiridos, además de las indicaciones quirúrgicas, indicándolos en el momento correcto, haciéndolos útiles y eficaces, a un atendimiento que debe ser multidisciplinar. El objetivo de este trabajo es mostrar a los anestesiologistas que los bloqueos anestésicos, en el tratamiento del dolor crónico de origen cancerosa, para que sean útiles y eficaces, deben ser indicados en el momento correcto, introduciéndolos como parte de un tratamiento sistémico, del cual se debe participar activamente. CONTENIDO: El uso correcto del protocolo de la Organización Mundial de la Salud proporciona orientación para el control del dolor en la mayoría de los pacientes con molestia cancerosa avanzada. La eficacia de este abordaje es demostrada en sus tres primeros pasos, con pequeño número de complicaciones. Con todo eso, hay pacientes que experimentan efectos colaterales indeseables a los medicamentos opioides sistémicos y a la presencia de metástases óseas y las neuropatias pueden determinar efectos deletéricos en esos pacientes. Técnicas invasivas son raramente indicadas, más pueden resultar en analgesia en el tratamiento de los dolores resistentes a los opioides, cuando usados adecuadamente. CONCLUSIONES: Bloqueos con agentes neurolíticos que exigían alto grado de pericia de los anestesiologistas son las últimas opciones de tratamiento cuando las drogas sistémicas no mantienen el efecto deseado o producen efectos colaterales de difícil tratamiento. Bloqueos anestésicos e inyección de drogas opioides por vía subaracnóidea tienen lugar de destaque en el tratamiento del dolor de origen canceroso y deben ser considerados en situaciones específicas como parte de un tratamiento multidisciplinar.


Subject(s)
Anesthesiology , Anesthetics/therapeutic use , Medication Therapy Management/standards , Pain/drug therapy , Neoplasms/complications , Physicians
4.
Rev. bras. anestesiol ; 53(2): 177-187, mar.-abr. 2003. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-351764

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Estudos clínicos com enantiômeros levógiros dos anestésicos locais demonstraram maior segurança em funçäo de menor cardiotoxicidade. Este estudo visou avaliar a qualidade da anestesia e as repercussöes maternas e fetais com o emprego da bupivacaína a 0,5 por cento, com a mistura enantiomérica da bupivacaína (S75-R25) a 0,5 por cento e com a ropivacaína a 0,75 por cento associadas ao fentanil, por via peridural em cesarianas. MÉTODO: Foram avaliadas 90 gestantes, estado físico ASA I, submetidas à cesariana eletiva sob anestesia peridural e divididas em 3 grupos: no grupo I receberam 23 ml de bupivacaína a 0,5 por cento com epinefrina; no grupo II receberam 23 ml da mistura enantiomérica de bupivacaína (S75-R25) a 0,5 por cento com epinefrina e no grupo III receberam 23 ml de ropivacaína a 0,75 por cento. Associaram-se 2 ml de fentanil aos anestésicos locais. Foram avaliados: tempo de latência, duraçäo da analgesia, grau de bloqueios motor e sensitivo, tempos de histerotomia e delivramento, relaxamento muscular e qualidade da anestesia, alteraçöes hemodinâmicas e respiratórias maternas, presença de efeitos colaterais e vitalidade dos recém-nascidos através do índice de Apgar e da gasometria do cordäo umbilical. RESULTADOS: Näo houve diferença entre os grupos, exceto na qualidade da anestesia. Nos grupos com predominância da fraçäo levógira foi clinicamente inferior, havendo necessidade de complementaçäo da anestesia em 3 casos. A duraçäo da analgesia foi maior no grupo da ropivacaína. CONCLUSÖES: A mistura enantiomérica (S75-R25) da bupivacaína a 0,5 por cento e a ropivacaína a 0,75 por cento por via peridural proporcionaram boas condiçöes, tanto quanto a bupivacaína a 0,5 por cento, para a realizaçäo do ato anestésico-cirúrgico. As repercussöes nos neonatos mostraram que os agentes anestésicos foram igualmente seguros


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Bupivacaine/administration & dosage , Cesarean Section/instrumentation , Fentanyl/administration & dosage , Ropivacaine/administration & dosage , Anesthesia, Epidural/instrumentation , Drug Combinations
5.
Rev. bras. anestesiol ; 53(1): 17-24, jan.-fev. 2003. tab, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-335036

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O sufentanil subaracnóideo em obstetrícia promove alívio imediato da dor, melhor qualidade da anestesia e analgesia pós-operatória mais prolongada, tendo como efeito colateral mais grave a depressäo respiratória. Objetivou-se neste estudo avaliar o estado ácido-básico materno com o uso de sufentanil subaracnóideo em diferentes doses, associado à bupivacaína hiperbárica, para cesarianas e suas repercussöes sobre os recém-nascidos. MÉTODO: Foram avaliadas 40 gestantes a termo, estado físico ASA I, com idades entre 17 e 35 anos, submetidas à cesariana eletiva sob raquianestesia e divididas em 2 grupos eqüitativos: no grupo I, receberam 12 mg de bupivacaína a 0,5 por cento hiperbárica associados a 2,5 æg de sufentanil e no grupo II, receberam 12 mg de bupivacaína a 0,5 por cento hiperbárica associados a 5 æg de sufentanil. Foram avaliados: estado ácido-básico materno através de gasometria arterial antes da realizaçäo da anestesia e após o nascimento do concepto, SpO2, alterações hemodinâmicas, vitalidade dos recém-nascidos através do índice de Apgar e gasometria do cordäo umbilical e presença de efeitos colaterais. RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos nos parâmetros avaliados, observando-se discreta acidose metabólica materna compensada em ambos os grupos tanto antes da realizaçäo da anestesia como logo após o nascimento do concepto; porém, sem repercussöes clínicas. Os recém-nascidos apresentaram boa vitalidade e gasometrias compatíveis com a normalidade. CONCLUSÕES: A associaçäo de bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento a pequenas doses de sufentanil subaracnóideo em cesarianas mostrou ser técnica segura ao binômio materno-fetal, preservando seu estado hemodinâmico e ácido-básico


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Infant, Newborn , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Analgesics, Opioid/pharmacology , Anesthetics, Local/administration & dosage , Anesthetics, Local/pharmacology , Anesthesia, Obstetrical , Anesthesia, Spinal , Bupivacaine/administration & dosage , Bupivacaine/pharmacology , Cesarean Section , Acid-Base Equilibrium , Fetus , Infant, Newborn , Maternal-Fetal Exchange , Hemodynamics , Sufentanil
6.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 10(3): 79-85, set.-dez. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-322486

ABSTRACT

Objetivos: Avaliar a segurança da associaçäo bupivacaína e sufentanil durante analgesia peridural para o trabalho de parto e o parto, em relaçäo ao neonato. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico duplo-cego e randomizado em 60 mulheres nulíparas. As gestantes internadas na Maternidade do Centro de Atençäo Integral à Saúde da Mulher, Universidade Estadual de Campinas foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos: Grupo BS recebeu 12,5 mg de bupivacaína mais 30 µg de sufentanil e Grupo BP recebeu 12,5 mg de bupivacaína mais placebo por via peridural. Todas as doses subseqüentes foram 10 mL de bupivacaína a 0,125 por cento. Os parâmetros relacionados aos possíveis efeitos sobre o neonato foram entäo avaliados. Resultados: Näo houve nenhuma diferença entre os dois grupos em relaçäo ao neonato. Os recém-nascidos foram considerados igualmente vigorosos näo somente em relaçäo ao Indice de Apgar, mas também quanto à análise gasométrica do sangue de cordäo e à avaliaçäo neurocomportamental. Conclusäo: A adiçäo de 30 µg de sufentanil à primeira dose de bupivacaína com o objetivo de melhorar a qualidade da analgesia de parto näo afeta o resultado neonatal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Analgesia, Epidural , Analgesia, Obstetrical , Analgesics, Opioid/pharmacology , Anesthetics, Local/pharmacology , Bupivacaine/pharmacology , Labor, Obstetric , Sufentanil
7.
Rev. bras. anestesiol ; 50(5): 337-40, set.-out. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277491

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: a infusäo contínua de opióides e anestésicos locais peridural durante o trabalho de parto promove nível constante de analgesia quando comparada à técnica intermitente. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da infusäo contínua da associaçäo de fentanil e bupivacaína em diferentes concentraçöes, por via peridural, no trabalho de parto referente a qualidade da analgesia, presença de bloqueio motor, dinâmica do parto e necessidade de complementaçäo da anestesia. Método: participaram do estudo 40 primigestas, estado físico ASA I, com idades entre 18 e 33 anos, em trablalho de parto, submetidas a anestesia peridural contínua com bupivacaína 0,25 por cento (20mg) com epinefrina 1:200.000 e divididas em dois grupos de 20: no grupo I foi feita infusäo contínua peridural de 12,5mg de bupvacaína (0,0625 por cento) associada a 20µg de fentanil na velocidade de 10ml.h(elevado a menos um); no grupo II foi feita a infusäo contínua peridural de 25mg de bupivacaína (0,125 por cento) associada a 2µg de fentanil na velocidade de 10ml.h(elevado a menos um). Foram avaliados os seguintes parâmetros: qualidade da analgesia; grau de bloquieio motor; efeitos hemodinâmicos; duraçäo do trabalho de parto e período expulsivo; dose total das soluçöes analgésicas; necessidade de complementaçäo da anestesia. Resultados: a dose total da soluçäo anestésica foi maior no grupo II devido à maior concentraçäo de bupivacaína e em apenas dois pacientes de cada grupo se fez necessária complementaçäo da anestesia. A duraçäo do trabalho de parto foi significativamente menor no grupo I. Nos demais parâmetros os grupos foram semelhantes. Conclusöes: a infusäo contínua de baixas concentraçöes de bupivacaína associadas ao fentanil, por via peridural, no trabalho de parto promoveu analgesia adequada e isentas de efeitos colaterais levando maior proteçäo ao binômio materno-fetal


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Adolescent , Analgesia, Obstetrical/methods , Bupivacaine/pharmacology , Fentanyl/pharmacology , Injections, Epidural , Labor, Obstetric
8.
Rev. bras. anestesiol ; 49(6): 385-8, nov.-dez. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277418

ABSTRACT

Justificativa e objeticos: o sufentanil é um opióide que tem sido empregado em obstetrícia, associado à anestésicos locais, devido a seu baixo peso molecular, alta lipossolubilidade e grande afinidade pelos receptores µ. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da associaçäo bupivacaína/sufentanil, em diferentes dosagens, por via peridural contínua no trabalho de parto no que se refere ao tempo de latência, tempo interdose, necessidade de dose de manutençäo, duraçäo do trabalho de parto, duraçäo da analgesia, presença de efeitos colaterais e vitalidade dos recém-nascidos. Método: participaram do estuso 45 primigestas, com idade entre 17 e 34 anos, estado físico ASA I, divididas em três grupos de 15. Nos três grupos foi feita analgesia peridural com 6ml de bupivacaína 0,25 por cento. No grupo 2 foi acrescentado 10 µg de sufentanil e no grupo 3 20µg. Foram avaliados os seguintes parâmetros: tempo de latência, tempo de interdose, necessidade de dose de manutençäo, duraçäo do trabalho de parto, duraçäo da analgesia, presença de efeitos colaterais e condiçöes do recém-nascido. Resultados: os resultados mostraram que os grupos que receberam sufentanil apresenraram menor latência da anestesia, menor duraçäo do trabalho de parto, analgesia mais prolongada, presença de náuseas (3 casos) e prurido (4 casos), que näo necessitaram tratamento, e boa vitalidade dos recém-nascidos. Conclusöes: o emprego do sufentanil associado a bupivacaína por via peridural no trabalho de parto melhora a qualidade da analgesia bem como sua duraçäo, permite diminuiçäo da dose de anestésico local empregada, diminuiu a duraçäo do trabalho de parto, promovendo maior proteçäo ao binômio materno-fetal


Subject(s)
Humans , Pregnancy , Female , Adolescent , Adult , Analgesia, Obstetrical/methods , Analgesia, Epidural , Anesthetics, Combined , Bupivacaine/administration & dosage , Labor, Obstetric , Sufentanil/administration & dosage
9.
Rev. bras. anestesiol ; 49(5): 327-31, set.-out. 1999. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277510

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: existe uma melhora significativa dos efeitos analgésicos com a associaçäo de sufentanil à bupivacaína para a analgesia peridural do trabalho de parto. O objetivos deste estudo foi avaliar a segurança desta associaçäo para a mäe, no que diz respeito aos parâmetros de funçäo cardiovascular, rspiratória e motora. Método: participaram do estudo prospectivo e duplamente encoberto sessenta gestantes nulíparas, divididas aleatoriamente em dois grupos: grupo BS que recebeu 12,5mg de bupivacaína 0,125 por cento com adrenalina e 30µg de sufentanil pela via peridural, e grupo BP que recebeu 12,5mg de bupivacaína 0,125 por cento com adrenalina e placebo pela mesma via. Quando foram necessárias doses adicionais, foi administrada a mesma dose inicial de bupivacaína sem sufentanil. Foram avaliados os parâmetros relativos ao grau de bloqueio motor abdominal, funçäo cardiovascular e respiratória. Resultados: näo houve diminuiçäo dos valores da funçäo motora, da pressäo arterial e da frequência cardíaca depois da analgesia, quando comparados ambos os grupos. O grupo do sufentanil apresentou diminuiçäo da frequência respiratória, estatisticamente significativa, sem nenhum significado clínico. Conclusöes: a associaçäo de 30µg de sufentanil à primeira dose de bupivacaína é segura para a mäe durante a analgesia do trabalho de parto. Preserva a funçäo motora e näo afeta deleteriamente os parâmetros cardiovasculares e respiratórios


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Analgesia, Obstetrical/methods , Analgesia, Epidural , Analgesics, Opioid/administration & dosage , Bupivacaine/administration & dosage , Pain, Postoperative/drug therapy , Drug Synergism , Drug Therapy, Combination , Sufentanil/administration & dosage
10.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 7(3): 79-84, set.-dez. 1998.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-251185

ABSTRACT

Esta é uma revisäo sobre a intensidade, freqüência e implicaçöes fisiológicas da dor durante o trabalho de parto. O conhecimento das vias nociceptivas envolvidas, seus respectivos mecanismos de modulaçäo e integraçäo, além das respostas reflexas desencadeadas, constitui a base fisiológica para o emprego da analgesia peridural no controle da dor durante o trabalho de parto. Seus benefícios näo se restringem apenas a aboliçäo da dor materna, constituindo-se uma opçäo segura em diversas situaçöes patológicas como pré-eclâmpsia, gestantes cardiopatas ou hipoxemia fetal crônica. A analgesia peridural é um procedimento bastante dinâmico, ideal para situaçöes onde as necessidades analgésicas variam de acordo com as fases do trabalho de parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Analgesia, Epidural , Labor, Obstetric , Pain/etiology
11.
Rev. bras. anestesiol ; 47(6): 502-11, nov.-dez. 1997. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-277378

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: a incidência de bloqueio neuromuscular residual tem sido avaliada na literatura há várias décadas, sendo umas das principais causas de morbilidade e mortalidade pós-operatória relacionadas à anestesia. O uso de estimuladores de nervos periféricos, descrito desde meados deste século, tornou-se a monitorizaçäo mais sensível para avaliaçäo de bloqueio residual. Este estudo visou determinar a incidência de bloqueio neuromuscular residual na sala de recuperaçäo pós-anestésica em pacientes que receberam bloqueadores neuromusculares durante a cirurgia, utilizando-se critérios clínicos e resposta do músculo adutor do polegar à estimulaçäo de nervo ulnar. Método: participaram do estudo 136 pacientes do sexo feminino submetidas à anestesia geral com o uso de bloqueadores neuromusculares (atracúrio, vecurônio, pancurônio e alcurônio). As pacientes foram avaliadas, através de critérios clínicos e estimulaçäo do nervo ulnar, no momento em que chegaram à sala de recuperaçäo pós-anestésica e a cada 15 minutos por no mínimo uma hora. Utilizou-se a sequência de quatro estímulos como padräo de estimulaçäo (2Hz, 60 mA, eletrodos localizados no trajeto de nervo ulnar no punho), sendo as respostas registradas graficamente (altura da primeira contraçäo, razäo entre a quarta resposta e a primeira). Resultados: a incidência de bloqueio neuromuscular residual, avaliaçäo clinicamente foi de 16,91 por cento e por resposta à estimulaçäo nervosa periférica, de 20,58 por cento (total das pacientes). O grupo do pancurônio apresentou incidência de bloqueio residual maior e diferença estatisticamente significativa se comparada a avaliaçäo por critérios clínicos e estimulaçäo nervosa. O mesmo näo aconteceu em relaçäo aos outros fármacos (atracúrio, vecurônio e alcurônio), apesar de todos os grupos apresentarem pacientes com açäo residual destas drogas. Houve maior tendência a bloqueio neuromuscular residual quando näo se administrou anticolinestésicos no final do procedimento. Os sinais clínicos de curarizaçäo residual mostram resultados falsos negativos em todos os grupos, quando comparados à estimulaçäo nervosa periférica. Conclusöes: os dados obtidos demonstram que a escolha do agente associado à estimulaçäo nervosa periférica é de suma importância para se evitar bloqueio neuromuscular residual, sobretudo quando houver necessidade da repetiçäo de doses ou utilizaçäo de bloqueadores neuromusculares de meia-vida de eliminaçäo ...


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Middle Aged , Female , Anesthesia Recovery Period , Neuromuscular Blockade , Postoperative Complications
12.
Rev. bras. anestesiol ; 40(4): 243-6, jul.-ago.1990. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-90937

ABSTRACT

El objetivo de este estudio fue comparar la efectividad del empleo de la cuña con el desplazamiento manual del útero, midiéndose las presiones arteriales sistólicas en los miembros superiores e inferiores, durante el período previo al bloqueo y en el momento del nacimiento. Fueron estudiadas 34 gestantes sometidas a cesárea bajo anestesia epidural, divididas en dos grupos: Grupo A, en las cuales la cuña de Crawford fue utilizada desde el período previo al bloqueo, hasta el momento del nacimiento; Grupo B, en las que se realizó el desplazamiento manual del útero en los mismos períodos del Grupo A. Para el análisis estadístico se utilizó el test t de Student. El Grupo A, 88,23% de las gestantes permanecieron con niveles arteriales normales, en los miembros superiores e inferiores, mientras que en el Grupo B apenas 58,82% permanecieron con los niveles arteriales normales en el miembro inferior. El desplazamiento uterino debe ser realizado en todas las gestantes, de preferência, con la cuña de Crawford. Se sugiere dentro de lo posible medir también la presión arterial en el miembro inferior


Subject(s)
Pregnancy , Humans , Female , Cesarean Section/methods , Anesthesia, Epidural , Blood Pressure Determination , Pregnancy Trimester, Third
13.
Rev. bras. anestesiol ; 40(3): 175-9, maio-jun. 1990. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-191006

ABSTRACT

O presente estudo tem por objetivo avaliar os efeitos da administração de glicose às parturientes normoglicêmicas com corpos cetônicos na urina sobre a glicemia materna, sobre a evolução dos corpos cetônicos na urina sobre glicemia materna, sobre a evolução dos corpos cetônicos na urina da mãe e sobre a glicemia dos recém-nascidos. Foram estudados 22 parturientes, divididas em dois grupos: grupo A, parturientes com presença discreta de corpos cetônicos; grupo B, parturientes com presença acentuada de corpos cetônicos. Ambos os grupos receberam 500 ml de Ringer lactato, seguindo-se, para o grupo A, a mesma solução e, para grupo B, Ringer lactato acrescido de solução e, Ringer lactato acrescido de 25 g de glicose com gotejamento de 34 gotas/minuto. As dosagens maternas de glicemia e a detecção de corpos cetônicos foram feitas no período pré-bloqueio e no momento que antecedeu à parturição. Para os recém-nascidos a glicemia foi medida nos tempos considerados zero, 60 e 180 minutos após o nascimento. Ocorreu um decréscimo da glicemia no grupo A do período pré-bloqueio para o momento do nascimento, ficando os corpos cetônicos estáveis em 81,81 por cento das parturientes e elevando-se nas demais. No grupo B, os valores das glicemias no momento que antecedeu à parturição foram maiores que os do período pré-bloqueio. As dosagens dos corpos cetônicos mostraram involução no momento que antecedeu à parturição. A administração de glicose às parturientes mostrou melhora da glicemia materna, involução de corpos cetônicos e melhores valores glicêmicos para os recèm-nascidos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Blood Glucose/drug effects , Ketone Bodies/analysis , Ketone Bodies/urine , Glucose/administration & dosage , Pregnancy/metabolism , Anesthesia, Epidural
14.
Rev. bras. reumatol ; 28(6): 206-8, nov.-dez. 1988.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-72886

ABSTRACT

Os autores descrevem o caso de uma paciente de 20 anos, portadora de nefrite lúpica, que desenvolveu quadro de cistite hemorrágica após uso oral de ciclofosfamida por seis meses, na dose de 100mg/dia. A paciente apresentou-se com hematúria macroscópica e dor abdominal importante; a cistoscopia revelou sangramento difuso e ulceraçöes de epitélio vesical. Tratamento conservador, com irrigaçäo vesical contínua com sulfato de alumínio, mostrou-se insuficiente, por causa da constante obstruçäo da sonda de Folley. Analgesia epidural com morfina permitiu manipulaçäo eficaz da sondagem vesical e o sangramento desapareceu completamente em cinco dias. Os autores discutem as causas da hematúria e os outros tratamentos utilizados nestes casos


Subject(s)
Adult , Humans , Female , Cyclophosphamide/adverse effects , Cystitis/etiology , Hematuria/etiology , Lupus Nephritis/complications , Cystitis/chemically induced , Cystitis/therapy , Hemorrhage
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